light gazing, ışığa bakmak

Wednesday, September 10, 2014

stairhead

or Joyce's tower agora parte do complexo de museus Joyce e das comemorações do bloomsday e da oferta turística da cidade. na altura alugada por Joyce e colegas de universidade para 'helenizar' a Irlanda.


a história das torres de Martello também é interessante mas não sei qual a sua eficácia, para além de terem ajudado a gerar um primeiro capítulo tão estrondoso para a literatura universal. a arquitectura da construção original é genovesa, senhores temporários dos mares. uma certa torre na Córsega resistiu aos ingleses durante dois dias, o que os inspirou a construir um grande número de torres deste tipo no seu país e pelo império fora, sobretudo durante o terror napoleónico (um pouco como são francisco a construir estranhas formas defensivas à espera dos japoneses, assim o reino unido a guardar-se de napoleão). a cópia da cópia chegou aos estados unidos com desenho alterado e utilidade muito limitada.

as torres foram derrotadas não pelos inimigos imaginados mas pela tecnologia e ciência próprias (Sebald). no entanto, a simbologia da torre já me fascina desde que aprendi a ler o tarot e fazia sessões de leitura vagamente literárias no chão da sala para um grupo de amigos em maior ou menor estado de estupor (poético, digamos).



culpa de la tour abolie  no El Desdichado de Nerval.

Je suis le Ténébreux, – le Veuf, – l’Inconsolé,
Le Prince d’Aquitaine à la Tour abolie :
Ma seule Etoile est morte, – et mon luth constellé
Porte le Soleil noir de la Mélancolie.

Dans la nuit du Tombeau, Toi qui m’as consolé,
Rends-moi le Pausilippe et la mer d’Italie,
La fleur qui plaisait tant à mon coeur désolé,
Et la treille où le Pampre à la Rose s’allie.

Suis-je Amour ou Phébus ?… Lusignan ou Biron ?
Mon front est rouge encor du baiser de la Reine ;
J’ai rêvé dans la Grotte où nage la sirène…

Et j’ai deux fois vainqueur traversé l’Achéron :
Modulant tour à tour sur la lyre d’Orphée
Les soupirs de la Sainte et les cris de la Fée.


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com tradução e notas.

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[coisas tão divertidas que até doem: o jogo a que o dito-jornal Público chama um 'produto cultural' é o mais caro de sempre, 500 milhões de dólares. blablabla aliens, 'luta para manter a paz', blablabla, terra em perigo, blabla. o dinheirinho não servia para coisas melhores, pois não.]


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