light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, September 16, 2014

uma série de dinossauros inúteis

a discutir assuntos "tecnológicos", alegria, alegria. (Vitorino: amor profundo)

outras cenas:

"England is in the hands of the jews. In all the highest places: her finance, her press. And they are the signs of a nation's decay. Wherever they gather they eat up the nation's vital strength." tantos anos passaram, quase tantos inícios a ler este livro e outras tantas desistências, dois casamentos atrás, quantas mais profissões declaradas e não declaradas. agora vejo-o claramente, nem sei se seria sério ou possível a leitura aqui há quase trinta anos. tudo se torna mais fácil, tantas ajudas, mas a liberdade de ler palavra a palavra. quase apenas Shakespeare é tão pronto a ser memorizado como este Joyce, não me admira ser tratado como bíblia. depois deste livro ou, lendo este livro, como olhar para a maior parte do que se publica hoje? este exercício de liberdade vasta, assim o vejo. (e o lobo antunes que tem de publicar primeiro na hungria, seja onde for, e depois no seu país por causa do marketing da editora). liberdade total.

. .
— Just one moment.

— Yes, sir, Stephen said, turning back at the gate.

Mr Deasy halted, breathing hard and swallowing his breath.

— I just wanted to say, he said. Ireland, they say, has the honour of being the only country which never persecuted the jews. Do you know that? No. And do you know why?

He frowned sternly on the bright air.

— Why, sir? Stephen asked, beginning to smile.

— Because she never let them in, Mr Deasy said solemnly.

A coughball of laughter leaped from his throat dragging after it a rattling chain of phlegm. He turned back quickly, coughing, laughing, his lifted arms waving to the air.

— She never let them in, he cried again through his laughter as he stamped on gaitered feet over the gravel of the path. That's why.

On his wise shoulders through the checkerwork of leaves the sun flung spangles, dancing coins.

- -

sentimentos contraditórios: não fosse este livro e eu não seria quem sou, ou o mundo não seria como é. os sonhos diurnos do autor, crípticos e obscuros, citações mil em línguas vivas e mortas, alusões, evocações, excertos e citações, a memória do artista, várias demãos. entre este livro e o contador, a distância entre uma história e um retrato. eu não faço mais do que retratos ténues não conto nada, vejo e mostro.


na situação vaga de mulher duplicada, reparei que um nome e o outro são afinal o mesmo: ana vê; a mesa de luz. tenta-se.

No comments:

 
Share