(yet another project and yet another.) a passagem das palavras para a comunicação de imagens tem sido poderosa e imparável. há algum tempo não queria acreditar quando uma adolescente me dizia que ler camilo era impossível porque não percebia patavina do que estava escrito. sem querer, começo a tirar paralelos: então como lês camões ou gil vicente ou... também eça era impossível de ler. pensei que era dela e fui lançando perguntas na mesma faixa etária. a dificuldade é generalizada.
no início dos blogues dei vivas: a leitura e a escrita aumentavam a olhos vistos; pessoas que normalmente não liam um livro acabavam por devorar páginas de blogues e de se iniciarem elas próprias a escrever histórias, poemas, desabafos, artigos de opinião. estas mesmas pessoas, estou em crer, evoluíram (não no sentido positivista mas no sentido de mudança) para leitores de livros, muitos; para comentadores de jornais e de redes sociais; para largar a escrita/leitura de todo e passarem a partilhadores de imagens.
o que quer dizer a imagem (neste balanço pelo passado), o que significam as iluminuras. apetece voltar às estéreis aulas de português e aprender conotação e denotação.
light gazing, ışığa bakmak
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