"Jeanne cites Plato's story of the ring of Gyges. Even if someone had worn this ring, which grants the bearer invisibility, and watched silently everything she said and did during the course of the day leading up to this point, she says that they would still not understand why she had done what she did. What she's describing, of course, is the opening of the film itself, and the ring of Gyges is an ingenious metaphor for the cinema: the audience, granted an invisible vantage point by Rohmer's camera, voyeuristically spies on this woman as she goes through her prosaic day, coming no closer to understanding her thoughts or the rationale behind her actions. The cinema, with its emphasis on surfaces, actions, and words, is necessarily as limited as the senses of sight and hearing themselves; we all rely on appearances and the truthfulness of words to understand our fellow beings. " muito bom, todo o texto, daqui.
um tema de fascínio, a incomunicabilidade, mas encontro tantos outros. o retrato que são os interiores e que dizem mais do que as palavras. a absoluta primazia das relações humanas sobre qualquer outra coisa. o carácter arbitrário e simultaneamente previsível das acções e dos subsequentes acontecimentos (nas relações só o início é arbitrário). os paralelismos visuais e de situação. os desígnios pessoais como desenhadores de espaços. a minha casa meu castelo, castelo em ruínas num estilo de vida contemporâneo e em ruptura com os mais íntimos desejos e necessidades. a banalidade de um plot descoberto (era sobre o quê, todo aquele cinema?). dizem que há melhores de Rohmer, mas as camadas fogem, como sempre, à inventariação.
light gazing, ışığa bakmak
Tuesday, May 12, 2009
"Conte de Printemps" e o anel de Gyges, Eric Rohmer
Publicado por Ana V. às 8:07 AM
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