depois do cinema discutíamos se a família, se devia ter sido assim, se era mesmo o objectivo, e as cores e o preto e branco, e de repente ela tira uma pequena maçã (biológica, era de um sítio ali para os lados de __ onde as maçãs são biológicas) e gracejei com a europa e o tamanho da fruta associado a noções de liberdade, insignificâncias e ela virou-se para ele e ofereceu-lhe a maçã (queres?), assim mesmo posta à frente da cara mas de um modo doce e com um sorriso. que estranha impressão de já visto, foi assim que fomos corridos do paraíso disse-lhes eu.
a propósito da maçã gris de Daniel Blaufuks na capa de Caderno Blaufuks 1, da Tinta da China, agora à venda. mas desta não sei se está a ser desvendada (eis!) ou se vai ser coberta (afasta esse cálice). imagem de um movimento contraditório.
Magritte, O Filho do Homem. aqui, literalmente, está tudo na cara.
não há dúvida quanto ao que o bowler hat man deseja. ou há?
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, December 3, 2009
aqui há dias à minha frente
níveis de cor no primeiro, quatro. e no segundo, quatro. no segundo, homem quase visível, no primeiro, invisível.
Publicado por Ana V. às 11:42 PM
TAGS photographers, Stuff
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
3 comments:
the apple ,hiding the hidden visible.the person`s face-
each thing we see hides another
se calhar há ...uma grande dúvida mesmo.
o filho do homem não é pessoa, é uma queda
Post a Comment