light gazing, ışığa bakmak

Sunday, January 17, 2010

Maud, c'est moi

apostar no mínimo se desse mínimo depende a existência, a "esperança matemática". uma hipótese em mil, quando nos recostamos para vê-la acontecer. e saber que só pode ser o amor, essa hipótese. e daí para a frente sempre a mergulhar.


"Most refreshing is the sight and sound of four characters who are articulate, interested, informed, educated, amused, vulnerable, totally free of epigrams and aware of their identities.", na review de 69 felizmente online.

agora, será, a curiosidade pela pessoa dilui-se e é tornada cliché. pessoa isto, pessoa aquilo. e a individualidade tornada quaint little object de ostentação como um nametag. ou antes, não se discute à mesa o que se é, é melhor o sarcasmo.

5 comments:

Berlino said...

Um tanto obscuro, Ana, o seu comentário a Ma nuit Chez Maud, aquele filme que nenhum de nós pôde deixar de ver (e de rever, volta e meia). O cinema de Rohmer atinge neste filme a plenitude daquilo que sempre foi a essência dele: a palavra. Por isso, acho eu, não é bem do amor que se trata em Ma nuit Chez Maud mas sim de "filmar o discurso amoroso". E, nesse sentido, é um filme pleno e surprendente. Fresco, diria.
Tenha um bom domingo, ohpps!
Berlino

Anonymous said...

O Homem acabou casado com a rapariga que tinha sido amante do marido da mulher divorciada com quem ele dormiu uma noite enrolado no puritanismo ,se wild at heart é o primeiro filme puramente visual do sec 21 isto é outra coisa ,outra direcção do cinema ,a palavra ajudava Rohmer a filmar ,nos filmes dele os personagens falam demais o que me repugna um pouco ,mas posso discutir isso tal como os dois homens discutem Pascal .E heresia suprema ,posso até ter desejado que o filme tivesse terminado de outra forma ,se os personagens falam de tudo e mais alguma coisa ,no segundo um homem é empurrado para o papel de cobaia por uma escritora voyeur ,há duas raparigas ,uma que não se cala e outra que é um pouco burra mas que tem um joelho que o homem acaba a acriciar pensa ela que por compaixão ,ele faz a analise de tudo isso ,vai contar tudo á amiga escritora e pensa que mexe todos os cordelinhos .

Anonymous said...

e um pouco datado a discurso ,se tanto se fala de a laranja mecanica ser um filme datado .... fica o consolo de tudo ser premeditado e de ser bom cinema .Excelente mesmo(acho pedro o louco menos datado ou blow up ou ,ou)

Ana V. said...

Berlino, obscuro? :))

Ana V. said...

anonymous, gostei do enrolado no puritanismo.

 
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