light gazing, ışığa bakmak

Monday, June 29, 2009

L'Enfant


dia se serão de cinema, escolhi este L'Enfant, The Child, dos irmãos Dardenne, de quem tinha visto apenas um filme. a sala de cinema dos Auteurs tem mais filmes deles, tenho alguma curiosidade em relação ao último.

passada a novidade do estilo, vem o reconhecimento. está-se um pouco mais à vontade neste mundo fechado, os mesmos actores em grande parte, os mesmos locais, o mesmo meio, algumas imagens muito semelhantes (a motoreta), o mesmo sentimento e a mesma redenção final. muda a história, um caso particular no mesmo universo. mas gasta a novidade, perdura o gosto de ver um bom filme que chega a ser bonito apesar do realismo cru. as emoções são afinal tudo. gosto particularmente do extremar da vida, chegar até ao limite de onde se pode ir naquela altura e depois estancar e voltar atrás. julgo que a continuação não será tão rosada como o final feliz deixa entrever, como diz a rapariga: ele, como as pessoas, não vai mudar. não é difícil olhar para o filme com a ideia de que aquelas pessoas existem, sabendo inteiramente que se trata de ficção.

Jérémie Renier é um excelente actor. Déborah François também, e muito bonita.

Ten years after La Promesse, the Dardennes reappear with the Cannes Palm d'Or winner L'Enfant, which comes out in America this month, featuring Renier in the immense role of Bruno, a young panhandler and petty thief in a bleak Belgian mill town who sells his newborn son as casually as he'd peddle a hot watch. Almost never off screen, Bruno evokes callousness itself, bluffing, swaggering, utterly unconscious of the enormity of his act until L'Enfant's final devastating scene of comprehension--and awakening. The film debuted at Cannes last May, where Renier saw it for only his second time and was shocked when it unexpectedly carried off the festival's top honor. "I was really shaken," says the actor. "There was a standing ovation for quite a few minutes. It was very moving."
(daqui)

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GUIDO: Certaines reprochent la mauvaise publicité accordée à leur région par les Dardenne. Qu'auriez-vous envie de leur répondre?
Jérémie Renier : Que c'est ridicule de dire de telles choses. Ceux qui affirment cela, ce sont simplement des gens qui n'ont pas envie d'ouvrir les yeux sur la société dans laquelle on vit. Cela ne donne pas une couleur qui est forcément joyeuse, mais cela pourrait aussi bien se passer n'importe où, le message délivré est mondialiste. Bon, les Dardenne n'ont pas encore fait une comédie, mais ça viendra un jour! (rires)
(daqui)

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