que se imaginavam do alto das ameias da fortaleza Bastiani foram afinal um pretexto para um seize the day algo existencialista, um pouco just do it. irremediavelmente sós sob as estrelas. as mulheres eram vozes ou risos ou o 'fazer amor' desleixado durante as breves saídas de folga. tinham-me contado o final, que afinal não foi: vi o exército gigantesco a surgir de um deserto amarelo, inesperado e ameaçador. mas a paisagem foi outra, montanhas escuras e uma planície seca, um percurso de mais de uma década, tudo anunciado e passando devagar, personagens mortas pelo caminho, algumas sem sequer uma lembrança (a mãe). um livro inteiro que é uma imagem. acabei O Deserto dos Tártaros, em papel, amanhã finto o inimigo e abandono o posto de guarda, aconteça o que acontecer.
light gazing, ışığa bakmak
Showing posts with label Dino Buzzati. Show all posts
Showing posts with label Dino Buzzati. Show all posts
Tuesday, September 21, 2010
Friday, September 17, 2010
o mal
foi ter lido os primeiros dois parágrafos e pior quando, depois de virar a página, li como a meninice ficava fechada para sempre num quarto escuro a não ser pelas riscas brancas no chão (outras riscas brancas no chão) para que quando ele, homem, voltasse a casa a mãe pudesse imaginar que aquela meninice nunca tinha acabado . é O Deserto dos Tártaros de Dino Buzzati. só ia para comprar uma prenda ao meu querido irmão poeta, a Rayuela. espero (sei lá se espero) que não tenha. [não tinha]
Publicado por
Ana V.
às
5:34 PM
0
comentários
TAGS Cortázar, Dino Buzzati
Subscribe to:
Posts (Atom)