light gazing, ışığa bakmak

Sunday, August 23, 2009

dos contos orientais

"O paquete flutuava molemente nas águas lisas, como uma medusa abandonada."
M. Yourcenar


um pouco como eu a lembrava das Crónicas de Adriano, que li atrás de alguém para quem era o maior livro do mundo e de que gostei mas que não julguei ser o melhor livro do mundo. talvez se adeque melhor a homens de alguma idade. lembra-me Agustina e, na confusão dos géneros, não sei se isto dirá alguma coisa de Agustina. ainda a releio só para matar a curiosidade. confusão do feminino-masculino posta de parte, muitas páginas são tratados de escrita. uma grande dama, nascida belga e sem mãe.

"De um amontoado de restos de peixe respigado por gaivotas quase insuportavelmente brancas subia um cheiro acre."

do mesmo livro onde embirrei com a palavra donde, talvez fetiche do tradutor Gaëtan Martins de Oliveira.

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ainda a crescer: entrevista a Marguerite Yourcenar publicada na Paris Review, primavera de 1998 (em .pdf)


INTERVIEWER
What has been your relationship to the feminist movement of the last few decades?

YOURCENAR
It does not interest me. I have a horror of such movements, because I think that an intelligent woman is worth an intelligent man—if you can find any—and that a stupid woman is every bit as boring as her male counterpart. Human wickedness is almost equally distributed between the two sexes.

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fosse só por esta resposta e---  tal como as afirmações zenófobas de Sartre, tudo se revela.

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