light gazing, ışığa bakmak

Thursday, December 3, 2009

aqui há dias à minha frente


depois do cinema discutíamos se a família, se devia ter sido assim, se era mesmo o objectivo, e as cores e o preto e branco, e de repente ela tira uma pequena maçã (biológica, era de um sítio ali para os lados de __ onde as maçãs são biológicas) e gracejei com a europa e o tamanho da fruta associado a noções de liberdade, insignificâncias e ela virou-se para ele e ofereceu-lhe a maçã (queres?), assim mesmo posta à frente da cara mas de um modo doce e com um sorriso. que estranha impressão de já visto, foi assim que fomos corridos do paraíso disse-lhes eu.
a propósito da maçã gris de Daniel Blaufuks na capa de Caderno Blaufuks 1, da Tinta da China, agora à venda. mas desta não sei se está a ser desvendada (eis!) ou se vai ser coberta (afasta esse cálice). imagem de um movimento contraditório.


Magritte, O Filho do Homem. aqui, literalmente, está tudo na cara.
não há dúvida quanto ao que o bowler hat man deseja. ou há?


níveis de cor no primeiro, quatro. e no segundo, quatro. no segundo, homem quase visível, no primeiro, invisível.

3 comments:

Anonymous said...

the apple ,hiding the hidden visible.the person`s face-
each thing we see hides another

Anonymous said...

se calhar há ...uma grande dúvida mesmo.

Ana V. said...

o filho do homem não é pessoa, é uma queda

 
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