Mister Silva

Descontinuando o mister silva.
Na estrada.
O das horas descontínuas.
Um nada.

"jack, valete de espadas - vivaldi da lavandaria a moedas - com um dicionário de ter onda - vemo-lo a lamber das botas aos cintos negros & aceleras rebarbados - a correr para um lado & para o outro como um uncle remus assustado... nos dias em que não recebe correio, levanta-se cedo, enfia papéis nas cabines telefónicas & burla as máquinas de pastilhas elásticas... 'o mundo deve-me um modo de vida' diz ele ao primo meio-havaiano, o meio-esperto, joe a cabeça que planeia igualmente casar-se com uma cantora folk no próximo mês - 'round & round, old joe clark' está a ser recitado nos degraus do prédio de água & luz quando o jack passa devagarinho com uma mala cheia de bolhas de plástico - as coisas correm-lhe de feição: consegue fazer uma bela imitação do cary grant. ele sabe todos os factos pelos quais a mabel do utah abandonou o horace, o técnico de luz do Teatro Altitude, ele até deu com uns quantos segredos tramados da sra. Cunk, que vende bolhas falsas na feira mundial - para além disso é capaz de tocar umas quantas canções legionárias estrangeiras com um iô-iô & consegue sempre parecer uma uva em situações de emergência... gaba-se da sua colecção de nódoas negras & rolhas & do facto de não dar atenção nenhuma ao mundo dos negócios."
B. Dylan, Tarântula