light gazing, ışığa bakmak

Thursday, February 7, 2008

Top 10

Porque uns falam com uns e os outros falam com os outros. Eram as linhas trocadas, hoje as palavras trocadas. Os Top 10, poemas favoritos, que me lembre, e para me lembrar.
1. The Waste Land, T.S.Eliot
2. "In a Station of the Metro", Ezra Pound
3. "The Raven", Edgar Allen Poe
4. "In the middle of our life's way ", Canto I de O Inferno, Dante
5. "When you are old" e "Lake Isle of Innisfree", Yeats
6. "I Felt a Funeral, in my Brain" (ou outro qualquer, todos), Emily Dickinson
7. "Não sei quantas almas tenho", Fernando Pessoa, mas podia ser outro qualquer
8. "Descobrimento", Sophia de Mello Breyner, mas podia ser outro qualquer

O 9 e o 10 são difíceis demais, largo a escolha para depois: e.e. cummings, John Donne, Cesar Pavese, "Les Fleurs du Mal" Baudelaire, Shakespeare, Camões, Sylvia Plath, Robert Hass, Carl Sandburg, Philip Larkin, D. H. Lawrence, Lyn Hejinian, Konstantinos Kavafis.

5 comments:

Anonymous said...

É incrível como nestes espaços virtuais encontramos tantas parecenças.
Na minha lista incluiria apenas o Yeats e o Joyce. Quanto ao Dante elejo “La vita nuova”

I sonnet

To every captive soul and gentle heart
into whose sight this present speech may come,
so that they might write its meaning for me,
greetings, in their lord’s name, who is Love.
Already a third of the hours were almost past
of the time when all the stars were shining,
when love suddenly appeared to me
whose memory fills me with terror.
Joyfully love seemed to me to hold
my heart in his hand, and held in his arms
my lady wrapped in a cloth sleeping.
Then he woke her, and that burning heart
he fed to her reverently, she fearing,
afterwards he went not to be seen weeping.

Ana V. said...

:) O Yeats já lá estava, o Joyce ficou de fora porque prefiro a prosa, se não teria de estar o Beckett logo no segundo lugar. É a Irlanda, enfim... Obrigada pela "vita nuova". Os últimos dois estão difíceis, há muitos candidatos para os dois últimos lugares.

Anonymous said...

Hey (sem anonimato) dulce
"... a lingua do escritor não é tanto um fundo como um limite extremo: é o lugar geométrico de tudo o que ele não poderia dizer sem perder, qual Orfeu olhando para trás, a significação estável dos seus passos e o gesto essencial da sua sociabilidade." - O Grau Zero da Escrita | Roland Barthes
E os leitores são apenas veículos dessa temperatura social. Diria eu...

Ana V. said...

Tozz, eras um gato com o rabo de fora.. Costumo libertar mais escrita e leitura, penso que por vezes nem se tocam embora issonem tenha grande importância. Palavras-tijolos que nos erguem (estou inspirada, uu..) :)

Anonymous said...

GOSTEI MUITO

 
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