Matthew Barney é talvez o mais estranho dos artistas contemporâneos que tenho visto. Ao pé dele Koons é quotidiano. Um quase inferno pessoal, de imagens oníricas, sons, todas as formas de expressão em simultâneo para formarem outros universos, nem paralelos, mas absolutamente novos. Todas as figuras perceptíveis se transmutam: neste lugar de criação as memórias são desmontadas e despejadas para novas formas em movimento.
Muito completo o site da PBS sobre o artista, um site resultante da série Art:21, a arte do nosso século. Televisão de qualidade.
"A system that has an internal object, Freudian narratives—consumer and producer, violence, sexually driven, NFL films—these are the things I think about, says Matthew Barney. His "CREMASTER" series of films twist narrative flow, challenge genres, and interrogate art as they explore the ways "that violence is sublimated into form." Barney and his crew are filmed on the set of "CREMASTER 3" at the Saratoga race track and at the Solomon R. Guggenheim Museum in New York. At Saratoga, Barney transforms a group of horses into racing corpses; at the Guggenheim, the artist transforms the Museum into a set for an obstacle course/video game."
O slideshow, "Artist at Work", aqui.
Cremaster=" the muscle that raises and lowers the male reproductive system according to temperature, external stimulation, or fear".
Quem somos nós, como sociedade, civilização, que nos expressamos deste modo? Olhando para trás e para o modo como a arte sempre espelhou o seu mundo, não é possível deixar de fazer esta pergunta. E não é possível fazê-la sem algum desconforto.
Chamado "ultimately the most important artist of his generation" pelo New York Times, o seu trabalho provoca tudo menos a indiferença.
Images from the Cremaster series.
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