actos contíguos
e agora. às vezes gosto de enigmas, outras sem hora sigo a linha clara.
entre o ornato talhado e o papel de arroz
são cortes de través, porções e degraus de tom.
por trás de mim está sempre outra.
foi no labirinto de Petrin que as cumprimentei, metaforicamente.
como quando saio da festa e os braços ainda lá ficam. ou a boca.
depois de Ambroise Vollard ganhámos esse artifício e esse
erro: continuamente perdendo partes. mas serei clara.
gosto de ciprestes e plátanos. discorro sobre o efeito da luz na
dimensão das pedras. esmago folhas só para as poder cheirar. clara.
e também menos. quando fecho os olhos sobram recortes no escuro
e o bafo de alguém que entretanto saiu.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, August 28, 2008
e agora
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