melhor seria se carqueja fosse

desiludo-me. toda a gente se engana e não falo de ti, Vladimir. muito menos de mim, sempre nesse caminho. se o desvio paradoxal foi uma constante, até necessidade, agora tem-me aparecido em todo o lado, como se fosse condição de partida. e aborrece-me o recurso que talvez nem seja mais do que uma tentativa de perpetuação. também em vernáculo poderia tracejar o aborrecimento até uma fonte minúscula e vergonhosamente pouco interessante, mas que consequência teria. isto é apenas uma desleitura.

melhor seria se carqueja fosse, um pretexto, os oregãos frescos caem bem também. No dia seguinte ninguém morreu. do mestre Kafka ao maravilhoso grego, pelo laureado e outros que gosto, até uma recente história de gatos que comeram o dono e Gonçalo M. Tavares. e que não encontro neste Nabokov. a prosseguir.