sou vidente-que-vê-quase-obsessivamente, para não usar voyeur, das tarefas ditas, costumeiras e por tradição femininas, que hoje os homens, alguns, podem ser livres finalmente e escolher o que fazem. gostei de ler a brevíssima história dos bordados da Madeira, uma fuga à fome ("Em 1850, por iniciativa do governador José Silvestre Ribeiro, realizou-se uma exposição industrial no Funchal na qual figuravam trabalhos de bordado. Foi um sucesso tão grande que se repetiria na Exposição Universal de Londres no ano seguinte. Uma cidadã inglesa, Elizabeth Phelps, teve um papel importante na divulgação do bordado madeirense em Londres e promoveu as primeiras exportações, além de criar escolas de bordadeiras. Em breve os bordados chegavam aos Estados Unidos e depois à Alemanha. Em 1862 estavam registadas pouco mais de mil bordadeiras, que passariam a 30 mil em 1902 e 60 mil em 1962, no apogeu desta indústria." in Madeira, Uma Breve História), mas mais de ver uma fiadeira de linho a quem perguntei se causava dor. disse-me, enquanto os molhava, que os dedos rolavam. assim. nas costas o ronrom da roca eléctrica. e os licores doces e de cores, outra no rol de adjectivos como paciência, continuidade, minúcia. para chegar a um dia sonhado durante tanto tempo, a uma alegria indefinida, uma impressão de que as coisas ficaram momentaneamente melhores.
light gazing, ışığa bakmak
Saturday, January 3, 2009
e por falar em mulheres, não essas fugitivamente elusivas, as outras
dois modos de os fazer, licores de frutas.
licor de frutas, primeiro
o quê: 450 gr de fruta, 710 ml de vodka, 300 gr de açúcar.
como: lavar e escorrer a fruta, cortar em pedaços pequenos. colocar num recipiente tapado com a vodka e guardar num local fresco e escuro durante 2 a 4 semanas. mexer uma vez por semana. coar e transferir o líquido para uma garrafa com tampa hermética. a cada 710 ml de licor juntar 300 gr de açúcar. envelhecer durante pelo menos três meses. transferir para uma nova garrafa juntando mais açúcar se necessário. (daqui)
licor de frutas, segundo
como: guardar a mistura de fruta e álcool (aguardente de cana) durante um período longo. coar, guardando o líquido. cozer a fruta em água. depois de ferver juntar açúcar e deixar engrossar. juntar depois o líquido e álcool em proporções iguais. pode ser servido imediatamente. (daqui)
Publicado por Ana V. às 11:50 PM
TAGS casa de pasto, Madeira, Mulheres
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4 comments:
Não posso beber licores ,por isso não penso muito nisso
eu também não posso
tou a ver que é por aqui que pára uma fugitiva nada elusiva
fugitiva? só pode ser engano, já a elusiva depende do espelho.
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