squeezing flavor out of the word lemon.
saindo de chicago para norte, pela IC90 que depois vai ser IC94, passa-se ao lado dos subúrbios ricos da cidade depois de se terem visto os invisíveis, por aí não há que tomar nenhuma saída. Tanglewood, umas das melhores experiências, à sombra e pelos relvados, uma multidão civilizada de toalhas quadriculadas e bancos de desarmar. mais a cima Harvard, a ruralidade de um pequeno sítio à beira dos campos de milho, onde se escondem mexicanos e outro latino-americanos que aqui aportaram. em torno de Madison, o playground da água em plena terra do leite e do queijo. gostava de ver as florestas verticais e negras que ombreiam a via rápida. muitas horas de quase nada, acompanhando os monstros da estrada com as suas decorações kitch. qualquer pausa equivale a um passeio em localidade de via única, casas gastas, uma porta que se abre para o diner de terceiríssima categoria, hamburguers e tarde de maçã congelada. nada como o the Norske Nook, capital das melhores tartes, um enclave da neve ainda no Wisconsin, onde a floresta negra tapa tudo menos os snowmobilies que aumentam à medida que se aproximam as cidades gémeas. atravessando o Mississipi, famoso no insconsciente por outras paragens mais a sul, é lá que chegamos, Minneapolis daqui a olhar a catedral de St. Paul do outro lado. estas cidades do norte, soterradas em gelo durante a maior parte do ano, parecem cinzentonas, um amontoado de edifícios austeros. uma cidade surpreendente pelo positivo de quem nela vive, cidade cosmopolita, sleek. de inverno corre-se no recinto desportivo, tornado jardim público, uma cidade de túneis e pontes aquecidas de carpete, de universidades e de caras de muitas cores que aqui se tornaram activas. nos outskirts, os mil lagos gelados brilham ao sol, tantos patos de cores fundas nunca antes tinha visto.
light gazing, ışığa bakmak
Friday, January 23, 2009
semínima
Publicado por Ana V. às 7:19 PM
TAGS Stuff, travelling
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