light gazing, ışığa bakmak

Friday, January 23, 2009

semínima

squeezing flavor out of the word lemon.

saindo de chicago para norte, pela IC90 que depois vai ser IC94, passa-se ao lado dos subúrbios ricos da cidade depois de se terem visto os invisíveis, por aí não há que tomar nenhuma saída. Tanglewood, umas das melhores experiências, à sombra e pelos relvados, uma multidão civilizada de toalhas quadriculadas e bancos de desarmar. mais a cima Harvard, a ruralidade de um pequeno sítio à beira dos campos de milho, onde se escondem mexicanos e outro latino-americanos que aqui aportaram. em torno de Madison, o playground da água em plena terra do leite e do queijo. gostava de ver as florestas verticais e negras que ombreiam a via rápida. muitas horas de quase nada, acompanhando os monstros da estrada com as suas decorações kitch. qualquer pausa equivale a um passeio em localidade de via única, casas gastas, uma porta que se abre para o diner de terceiríssima categoria, hamburguers e tarde de maçã congelada. nada como o the Norske Nook, capital das melhores tartes, um enclave da neve ainda no Wisconsin, onde a floresta negra tapa tudo menos os snowmobilies que aumentam à medida que se aproximam as cidades gémeas. atravessando o Mississipi, famoso no insconsciente por outras paragens mais a sul, é lá que chegamos, Minneapolis daqui a olhar a catedral de St. Paul do outro lado. estas cidades do norte, soterradas em gelo durante a maior parte do ano, parecem cinzentonas, um amontoado de edifícios austeros. uma cidade surpreendente pelo positivo de quem nela vive, cidade cosmopolita, sleek. de inverno corre-se no recinto desportivo, tornado jardim público, uma cidade de túneis e pontes aquecidas de carpete, de universidades e de caras de muitas cores que aqui se tornaram activas. nos outskirts, os mil lagos gelados brilham ao sol, tantos patos de cores fundas nunca antes tinha visto.

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