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há horas estranhas que saem fora da linha em que é suposto as horas estarem. há muito tempo atrás era costume perguntarem-me então o que achaste, e eu não achava que podia achar coisa nenhuma. ao longo de um tempo breve, agora que o meço, aprendi um sentido novo que não sabia ter, nunca os podemos menosprezar. e olhando ainda nessa direcção posso dizer que passei por alguns momentos excessivos e marcantes. se o detalhe voa, fica o estalo da memória profunda. e hoje foi um deles.
para além do fixe, está feito. na abertura ficou um pouco do nervoso e do desequilíbrio no som voz/instrumentos, mas sem louça partida. cumprida a "partitura", veio um Solitude a surpreender, algumas frases memoráveis e, "o que achas", o melhor. depois foi descontrair e seguir ritmos com mais história que história, o público e os músicos. saber tudo do início e ser testemunha de alguém que começa a andar é, por falta de palavras, emocionante. que a tua voz de veludo azul continue a ser everything you got.
resta dizer o que se impõe: o Hot Clube é, como foi, um dos espaços mais inevitáveis de Lisboa.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, February 12, 2009
it ain't mean a thing if you ain't got that swing
Publicado por Ana V. às 12:22 AM
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4 comments:
ai kiddos kiddos ;o)))
oooh yea :))
3 notas
1) Os parabéns por essa grande estreia
2) Tentei encontrar um excerto da série Californication, onde eles assistiam derretidos ao 1º concerto da filha
3) O título já deu para perceber o que canta esta vocalista dos Gabin
http://www.youtube.com/watch?v=ibv47ThzGps
Beijinhos
:))) tudo Duke Ellington, para começar é um mestre. Obrigada :)
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