light gazing, ışığa bakmak

Friday, April 3, 2009

food coloring and oil pastel

Ars Poetica
Archibald MacLeish

A poem should be palpable and mute
As a globed fruit,

Dumb
As old medallions to the thumb,

Silent as the sleeve-worn stone
Of casement ledges where the moss has grown—

A poem should be wordless
As the flight of birds.

*

A poem should be motionless in time
As the moon climbs,

Leaving, as the moon releases
Twig by twig the night-entangled trees,

Leaving, as the moon behind the winter leaves,
Memory by memory the mind—

A poem should be motionless in time
As the moon climbs.

*

A poem should be equal to:
Not true.

For all the history of grief
An empty doorway and a maple leaf.

For love
The leaning grasses and two lights above the sea—

A poem should not mean
But be.


:....

4 comments:

Mad Euromillions Loser said...

Tão lindo .. as always, página com página, palavras e sensações ilustradas. ;o)

[e - incrível - a minha porta do escritório a norte ainda trancada]

Ana V. said...

ainda é cedo senão desejava-te boa Páscoa :)
[fala agora ou cala-te para sempre!] :))

Mad a ver o FCP a ganhar (ainda) said...

ahah

No ribatejo, nem me lembro dela - a não ser pelas amêndoas que pai e mãe "me" vão roubando de hora em hora. [Filha de peixes..]

Lá em cima - religião dixit - já anda tudo engalanado, muito roxo, muita cruz, mais roxo ainda, pelas janelas varandas paredes. Vale a pena ver, quem aprecia. Eu, nem tanto ao mar, mas noto. =o)

Ana V. said...

roxo, roxo, gosto da cor. a mais bonita que vi, com cruzes, roxo e branco foi a de sevilha.

 
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