encontrei sempre um exagero de dor física em muitos filmes asiáticos, especialmente japoneses e coreanos, mas Kim Ki-Duk não deixa mais nada senão a violência. pode-se admirar este filme por provocar emoções fortes, pode-se admirá-lo pelo realismo nu, até por assumidamente não querer conquistar quem o vê. prefiro outras linguagens ou outras expressões da dor. numa sala de cinema pergunto-me quantas pessoas conseguem tolerar fisicamente este filme.
para além do véu pouco diáfano da barbárie, há bons actores, boas histórias, por vezes imagens. e uma certeza, neste filme há pouca retórica.
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