a duas milhas do paraíso.

não diria no epicentro porque não acredito em paraísos que não sejam artificiais. consigo lembrar-me de algumas actividades que podem ser consideradas gratificantes. todas as que sejam relacionadas com o voluntariado social, o ensino muitas vezes e talvez mais no início, o serviço aos outros, quer sejam pessoas, animais ou o planeta. mas poucas devem dar tanta satisfação, talvez até um contentamento egoísta, como o fazer crescer plantas, ervas, flores, árvores, legumes, fruta. uma actividade sem palavras. e a minha admiração pela Lena. dois sacos; um de limões, outro de ameixas, das verdadeiras e que escorrem pela cara. ervilhas grandes, gelado de framboesa.

retalhos de sábado, jardins do paraíso.