nos dias em que não quero que me digam nada de nada, entre a lua e os planetas, entre um sítio e o outro sem fazer sentido. começa como um comboio e mantém-se pelo sopro, não parar nunca como quem se soterrou na neve e vai fechando os olhos sem querer, nos sonhos um calor desconhecido uma incandescência ou uma luz. nada se perde nem o lenço que é sempre branco e que esvoaça por uma janela deixada aberta. se o dia for claro aumenta o contraste e o vivo do vôo indesejado. queria perder tudo e nada entre brilhos de estrelas, sem acidez nem sangue. na brancura da galáxia longe onde a vista se esfuma em pó, sempre em frente.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, July 9, 2009
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1 comment:
(...) sem comentários. nos meus feeds este post aparece a dobrar. aproveitei para ir ver ali um blog interessante, mais abaixo nos teus visitantes.
e para resumir: há dias assim, eu que o diga.
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