light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, July 7, 2009

e enquanto não parto para o final do "Mondovino"

fica o início da Letra Vermelha. para mim sempre foi a Letra Escarlate, assim na loja "Quero(ia) a Letra Escarlate em português s.f.f. Só há a de bolso em inglês. Mas essa já tenho. E já ia a meio da meia de leite, confusão sonora de mezzos, lá vem o livro "Afinal estava em Letra Vermelha". vá-se lá adivinhar.


"Mas ela pouca brandura mostra, até no melhor dos seus modos, e mais tarde ou mais cedo - cedo, as mais das vezes, antes que tarde - costuma afastar os seus filhos com um arranhão da sua garra, um golpe do seu bico, ou uma ferida rasgara das suas setas farpadas."

logo na página 3 esta frase mostrando que há mestres e há mestres, e digo isso pensando no livro anterior. parei nela a pensar que podia ter sido escrita pelo Saramago. se aparecesse num livro dele ninguém estranhava. e pensando um pouco mais, é preciso dizer que há uma razão de peso para ler a Letra Vermelha assim mesmo em português e que é a tradução de Fernando Pessoa. esta frase já não é bem de Hawthorne, passou a pertencer ao Pessoa e daí chego ao Saramago. muitas vezes a forma sonata e a literatura funcionam da mesma maneira.

3 comments:

uma Pecola e uma lua.queijo said...

Olha, não sabia que tinha sido traduzido pelo Pessoa. Fiquei curiosa por ler a tradução. Também fico curiosa em imaginar como seria, traduzido pelos miúdos de hoje. =o)

Ana V. said...

mmm... por enquanto fico com esta :)

Tozzola said...

15 minutos para entrar aqui.
a net pirou!!!

 
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