passado o privado, venha o objectivo. Bruxelas é uma cidade europeia como não é Lisboa, nos edifícios mais escuros, nas ruas de pavimento cinzento, nos cafés e restaurantes de rua sem o plástico Super Bock, sem a coisa mourisca e a luz, o espaço do rio. e não se espraia em colinas, o centro do círculo é facilmente reconhecível, a grande praça a brilhar no meio. é uma sala de visitas digna e estonteante, como em Praga, invadida pelos turistas. quantas câmaras se encontram na grande praça numa tarde de Agosto? e a parte respectiva frente ao símbolo de tudo, o Manneken Pis.
do café expresso, às bolachas Speculoos da Dandoy, biscuiterie depuis 1829, aos waffles que ficam para amanhã, os chocolates---------, e aos mexilhões de esplanada, ainda sem ter começado a prova de cerveja, Bruxelas é uma cidade para todos os gulosos, incluindo os gourmets. nunca vi tanto chocolate feito artesanalmente. e o típico é de todo o lado, a rua do fast food grego (fast Greek), a rua dos mercados chineses (logo ao lado do cabeleireiro chinês), libanês, russo, a casa de chá turca, japonês. a grande praça está rodeada de fast food, em Santa Catarina estão os melhores, incluindo as batatas fritas com mayo e o balcão de rua.
há muitos pobres misturados com turistas nas ruas centrais. muito graffiti pelo meio das paredes trabalhadas e gente sem casa nos jardins. uma surpresa. em duas horas ou três é possível dar a volta pelas "atracções turísticas" principais. sem museus e sem compras, num programa de visita concentrada. por enquanto, e acaba de assentar, fico pela pele, mas com a vontade curiosa de levantar a saia à condessa. pela terra do melhor do mundo, sei que vagueiam as personagens dos irmãos Dardenne.
2 comments:
Lindo, lindo, apetecível, lindo.
"E já agora," continuação de boa diversão! =o)
obrigada :) gostei das aspas :)))
Post a Comment