light gazing, ışığa bakmak

Friday, September 18, 2009

a segunda pessoa do plural irrita-me

e também me aborrece que o português seja ensinado como língua morta, ou moribunda. em que dia da semana é que ouço: vós sois bastante fleumático, sendo o fleumático para condizer nada mais. outra questão: trabalho de casa de sinónimos quando o dicionário ficou na escola. e ainda outra: conjugar verbos em casa que nem foram dados na aula. o livro de português, também na escola. -então como é que fazias o trabalho se estivesses sozinho? -não fazia.. há coisas que não entendo. e a felicidade de estar removida disto há tantos anos.


para referência e para tentar solucionar dúvidas pessoais.

português do quarto ano, e a partir daqui isto deixa de ser meu.

COMUNICAÇÃO ORAL
1. Comunicar oralmente com progressiva autonomia e clareza
• Exprimir-se por iniciativa própria:
• — em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas,diálogos, debates).
• — * no âmbito da turma para organização, gestão e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das aprendizagens;
• — * na realização de projectos e de actividades em curso (apresentar sugestões, expor e justificar opiniões, pedir esclarecimentos, informar…).
• Formular recados, avisos, instruções.
• Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos, sonhos.
• Contar histórias inventadas.
• Contar, resumidamente, histórias.
• Participar na elaboração oral de histórias, relatos, resumos.
• Completar histórias (a partir do seu desenlace, criando cenários, lugar, tempo, acções, personagens).
• Recriar histórias (transformando personagens: animais em pessoas, em animais fantásticos, em pessoas fantásticas…).
• Imaginar uma história (a partir da ilustração da capa de um livro, a partir do título de uma história, a partir da descrição das personagens) e compará-la com o texto original.
• Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo, dar sugestões para os continuar ou melhorar, expor e justificar opiniões, pedir esclarecimentos, informar.
• Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos).
• Regular a participação nas diferentes situações de comunicação (saber ouvir, respeitar opiniões, intervir oportunamente).

2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral
• Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal (avisos, instruções).
• Identificar intervenientes e acções, referenciando-os no espaço e no tempo.
• Reter informações a partir de um enunciado oral (avisos, instruções).
• Formular avisos, instruções.
• Distinguir factos de opiniões.
• Responder a questionários.
• Dramatizar cenas do quotidiano, textos próprios ou textos de outros.
• Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora, pictórica).
• Verificar experimentalmente características da Língua oral (variar a entoação de frases, dizendo-as com intencionalidades diferentes).
• Interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens não verbais (sons, gestos, imagens).

3. Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral
• Recolher e seleccionar produções do património literário oral (contos, lendas, cantares, quadras populares, lengalengas, trava-línguas).
• Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lengalengas, rimas, adivinhas, contos…).
• Comparar versões diferentes dos mesmos contos.
• Participar na produção de rimas e de lengalengas, introduzindo-lhes novos elos.
• Colaborar na produção de contos (com companheiros, com o professor…).

COMUNICAÇÃO ESCRITA
1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura
• Experimentar múltiplas situações que desenvolvam o gosto pela escrita (textos de criação livre, textos com tema sugerido, textos com temas à escolha…).
• Escrever, individualmente e em grupo, a partir de motivações lúdicas (completar histórias, criar histórias a partir de gravuras desordenadas ou em sequência, banda desenhada, jogos de palavras).
• Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas, requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de projectos em curso (avisos, recados, notícias, convites, relatos de visitas de estudo, relatos de experiências, correspondência, jornais de turma, de escola…).
• Recriar textos em diversas linguagens (transformar histórias, recontar histórias, dramatizar momentos ou histórias completas).
• Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados (temática, prosa, poesia).
• Seleccionar, em livros, textos que correspondam às temáticas das produções por iniciativa própria.
• Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as transmitir.
• Praticar a leitura por prazer (actividades de biblioteca de turma, de escola, municipais, itinerantes).
• Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para a turma, para um grupo, para um companheiro, para o professor).
• Responder às perguntas dos ouvintes.
• Confrontar opiniões próprias com as de outros.
• Ouvir ler e ler narrativas e poemas de extensão e de complexidade progressivamente alargadas.
• Manifestar preferência por personagens e situações da história.
• Recontar um livro ou um texto que leu individualmente (em casa ou na biblioteca).
• Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extraescolares, com os seus gostos e preferências.
• Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos.
• Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas, propor um título para um texto, recolher, entre vários títulos, o mais adequado a um texto).
• Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas.
• Estabelecer a sequência de acontecimentos.
• Localizar a acção no espaço e no tempo.
• Praticar a leitura dialogada distinguindo as intervenções das personagens.
• Apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semiapagadas palavras ou frases.
• Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos, a partir do título, das personagens…
• Comparar as hipóteses levantadas com o conteúdo original.
• Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o
conteúdo original.
• Conhecer, em jornais que apresentam programas de televisão, os símbolos que assinalam uma emissão de qualidade, medíocre ou má. (esta por acaso foi total novidade para mim! o que tenho estado a perder..)
• Comparar, em dois jornais diferentes, os símbolos que classificam o mesmo programa.

2. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura
• Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser).
• Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos (em colectivo, em pequeno grupo), questionando o autor, emitindo opiniões e apresentando críticas e sugestões para o melhorar.
• Participar na reescrita do texto, confrontando hipóteses múltiplas, tendo em conta o seu aperfeiçoamento (organização das ideias, supressão de repetições desnecessárias, adequação do vocabulário, adjectivação, formas básicas da ortografia, da acentuação e do discurso directo).
• Participar na comparação entre o texto original e o texto trabalhado.
• Registar (por cópia ou por ditado na imprensa, no limógrafo, no computador) o texto trabalhado, cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos (correspondência interescolar, jornais de turma ou de escola).
• Construir livros de leitura com os seus textos, com textos de companheiros e correspondentes, com textos de escritores.
• Construir livros de histórias.
• Exercitar-se, em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades detectadas (organização das ideias, pontuação, vocabulário, ortografia) através de fichas autocorrectivas ou outras.

3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação
• Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos).
• Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas, subtemas, ordem alfabética…).
• Organizar um índice da documentação.
• Construir materiais de informação, consulta e estudo, listas de palavras, dicionários ilustrados, segundo critérios diversificados (temática, ordem alfabética…), prontuários ortográficos para recolha de regularidades e de excepções da Língua «descobertas» no trabalho de aperfeiçoamento do texto).
• Consultar listas de palavras.
• Recorrer à consulta de prontuários para ampliar conhecimentos e para procurar soluções para as dúvidas levantadas nas produções escritas.
• Descobrir critérios de organização de dicionários.
• Treinar a consulta de dicionários, enciclopédias infantis, prontuários…

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA — ANÁLISE E REFLEXÃO
1. Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da Língua a partir de situações de uso
• Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, poesia, banda desenhada, texto oral).
• Distinguir, em frases, os elementos fundamentais (por expansão e por redução).
• Verificar a mobilidade de alguns elementos da frase.
• Explorar diferenças semânticas e estéticas resultantes da mobilidade de elementos da frase.
• Transformar frases (afirmativa-negativa e interrogativa directa).
• Estabelecer relações de significado entre palavras (sinonímia, antonímia).
• Organizar famílias de palavras (segundo critérios diversificados).
• Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxiliares da escrita (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula apenas na enumeração, travessão, dois pontos (no decurso do aperfeiçoamento do texto e em momentos de trabalho individual, ficheiros autocorrectivos e outros).
• Identificar nomes.
• Distinguir nomes próprios, comuns e colectivos.
• Identificar o género, o número e o grau dos nomes pelas marcas e pelo contexto.
• Verificar a regra geral e as excepções mais frequentes do género e do número.
• Identificar adjectivos.
• Substituir adjectivos por outros de sentido equivalente num determinado contexto.
• Seleccionar e comparar adjectivos que, num determinado contexto, qualifiquem um animal, uma pessoa, uma situação.
• Aplicar os diferentes graus do adjectivo estabelecendo comparações, diversificando a superlativização.
• Identificar numerais cardinais e ordinais.
• Substituir elementos da frase por determinantes possessivos e demonstrativos.
• Aplicar os pronomes pessoais ligados às pessoas do discurso.
• Identificar verbos.
• Aplicar as formas do Presente, Presente-Futuro, Futuro e Pretérito Perfeito
do Indicativo de verbos regulares e dos verbos irregulares (ser, estar, ter).
• Distinguir sons vocálicos e consonânticos.
• Combinar, ludicamente, diferentes sons da língua.
• Comparar onomatopeias com sons que imitam ou sugerem.
• Inventar onomatopeias.
• Nomear, por ordem, as letras do alfabeto.
• Decompor palavras em sílabas.
• Distinguir sílaba tónica e sílaba átona.
• Estabelecer a diferença entre acento gráfico e acento fónico.
• Exercitar o uso de sinais gráficos de acentuação (acento agudo, acento
grave, acento circunflexo, til).

daqui, em .pdf.

6 comments:

Mad Lingo said...

O pior é que eu suspeito que muito por culpa do norte a segunda pessoa tão cedo não cai. Ao fim de tantos anos, uma pessoa habitua.se [e mais no inglês temos a coisa facilitada], mas ouvir a miudagem dizer "vós sois" com uma naturalidade que no sul se estranha... no mínimo arranha os ouvidos que se farta [mas dizem, por aqui dizem muito, e "a gente é que é" alvo de chacota por se esquecer do "nós"] :D

"Pior, pior", é uma amiga minha que costuma perguntar "onde é que vós estaindes?" :D ISSO é que é obra! :D

[Por mim, bania.se o "vós". e, já agora, não tendo a ver mas tendo, o "doutor" por tudo e por nada]

Ana V. said...

É mesmo? Olha que não sabia, bem engraçado !! Como alface que sou acho muita piada e se está a uso não está cá quem abriu a boca que no caso da língua a coisa é mesmo -ou devia ser- democrática. a propos, este ano é que vai ser preciso falar à brasileira não é? ;))

Anonymous said...

fui lá fora levar o lixo
encontrei por lá um bicho
nem sequer me fez mal
era um simples animal
disse que andava a fazer recolha de contos da tradição oral
eu disse-lhe que não me parecia mal
ficou todp orgulhoso
perguntou se eu lhe dava um osso
eu disse que dava com todo o prazer
ele disse que o osso ia roer

Anonymous said...

a génese do pimba está na tradição oral .Na maior parte dos casos eram coisas que não tinham interesse suficiente para serem escritas e ficavam por ali ,na tradição oral

Anonymous said...

e cortar páginas ao meio e juntar com outras para formar palavras novas como fazia o burroughs ,e ...

Ana V. said...

engraçado o peso dado à "tradição" oral e a leveza com a leitura. mesmo assim, eu começava nas viagens de Ulisses e continuava na Bíblia, mas não sei se isso em português era aceite.

 
Share