(será que reconhecemos as palavras seja onde for com quem quer que seja?) sei que eu não, nem de caras me recordo. mais de metade do meu trabalho acabou no lixo, diz o Lobo Antunes, mas logo a seguir chama camelos aos jornalistas. assim recebo mais uma lata de tinta e fico a pensar que em vez de tela podia ser banco ou película ou sob holofote e que diferença faria. porque a lua toda nunca brilha senão no poema e nem somos astros (a lua é um astro?). assim quando se diz: conheço-te, quantas partes disso são tuas e quantas são minhas. e quando ouço: já não te conheço, e eu já a ver que a vida não imitou a arte como deve de ser. e depois há quem sente só e mais nada. já pronta a mudar o rumo, desviar queria dizer, o que são palavras sobre palavras sobre palavras.
light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, November 25, 2009
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