light gazing, ışığa bakmak

Thursday, December 10, 2009

Canby, Minnesota


mesmo assim, tenho tido a sorte de conhecer verdadeiras senhoras.

e assim é, vinte e quatro horas inteiramente minhas, são necessários sessenta minutos para absorver a novidade. depois de outras vinte e quatro em mau estado.
recuperando o que se viu em sonhos, onde está na ficção essa senhora que luta com a vida. imediatamente me lembro de The Greatest Generation, de Tom Brokaw ou mesmo as histórias coligidas de Paul Auster, algumas serão desse norte under-exposed, onde a fronteira já não existe há muito tempo mas em que se respira ainda, pois a natureza é vil bela e mortífera, esse edge de vivência-sobrevivência. claro que a ficção-bibelot do Estado é a de Laura Ingalls-Wilder. lá vi a casa, a pradaria, a escola, tão mais cuidados que o nosso parque-bibelot, Gerês de nome. outro para não esquecer, embora mais radical do que qualquer outro e já longe desta pradaria do Minnesota Oeste, The Rootbeer Lady, que me traz vontade imediata de marcar passagem para Ely, os lagos do norte, que ficaram por ver. Boundary Waters, tudo num nome. (a saber que elevadores e elevatórios e elevações não fazem grande história, o meu reino por um recheio). em viagem. os quebra-gelos e a ponte elevatória. o restaurante circular. ou de um salto, Lake Wobegon, tão grande como aquela Casa, "Where the women are strong, the men are good looking, and all the children are above average". e o eterno-sorriso suave, os grandes frascos de pickles na cave, os comedouros cheios de pássaros que vias pela janela das traseiras, os dois metros de neve em frente à sala, os tomateiros primaveris nas mãos da tua filha. a arte dos quilts, ou a memória dos quilts, exercício de comunidade. era verde e fez-me lembrar um cemitério à beira de um lago, na terra dos mil, o mais bonito.

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