vai ser injusto misturá-la com várias coisas, mas os dias são assim mesmo, não se faz uma coisa separada de outra. amanhã será o dia semi-mundial da cozinha e ponho-me a pensar se não deveria dar uma cozedura rápida às batatas logo pela manhã, bem cedo. regressando de Óbidos, onde a Vila Natal voou junto com alguns telhados inteiros, como o que vi pousado no meio de um campo de cultivo, e com milhentos sinais de trânsito e todos os toldos e plásticos de estufas. em Óbidos estavam os Intervalos do Real de Cristina Ataíde, na galeria Ogiva. na janela do primeiro andar, uma idosa contava como tinha ficado sem luz, sem televisão, sem nada. as bancas de ginjinha tinham tombado, de manhã ainda se limpava e reconstituía os cenários da compra natalícia enquanto umas centenas de crianças desiludidas aproveitavam o que há, mesmo sem pista de gelo. de noite imaginei a janela a ceder ao vento e por ela entrarem de rompão as árvores de natal da praça. uma colecção delas caídas. gostei do pigmento vermelho, tóxico.
quero levar este ano como água.
light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, December 23, 2009
os Intervalos do Real de Cristina Ataíde
Publicado por Ana V. às 11:31 PM
TAGS A arte pela arte, Stuff
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1 comment:
I am Scottish and visited this exhibition in Obidos at the begining of 2010. Loved it very much especially the pictures as you enter the exhibition thankyou very much for showing them and hope to maybe be able to afford some of your work one day . Sandra Howie
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