light gazing, ışığa bakmak

Wednesday, February 3, 2010

sem nome

Quando andas pões o pé direito ligeiramente de lado no chão, vejo eu e tu podes confirmar pela sola do teu sapato direito, essa aresta mais gasta no lado exterior. Desta não estava à espera, reparei logo pelo milímetro de sobrancelha alçada durante o tempo de um relâmpago. Não sou eu que tropeço. Sim, a conversa prosseguiu na paz das flores ao sol da tarde. Só podia ser Domingo, só podia ser uma beira mar, gaivotas e uma nuvem ou duas. Quando o primeiro conjunto de letras é pronunciado, a primeira sílaba, vá lá, não estão já as outras todas ditas, com aquele fiozinho de limão. Todos insuportáveis uns aos outros e todos apoiados no do lado para não cair.

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