milagres. de ler milagres, lendas e fábulas. o passado. visões, alucinações e pretensos santos. D. Fuas Roupinho e as rosas, a Brites, batalhas e mouros, nomes Ibn, Hassan. castelos. terei de voltar ao Bico do Milagre. passar por Peniche, peixe e mar. e os milagres da Nazaré.
coisas em atraso: as bolachas da casa Gama na Ericeira são deliciosas. diferente a textura e consistência das bolachas portuguesas, biscoitos. provei as areias (muita manteiga, muito açúcar. na minha pesquisa, as do Avillez são as melhores), outras longas e as de canela, estas sim. e sem sair de casa. nota quinhentos: o pacote com o fio de guita em cima. fantástico. o logotipo e o papel da casa.
que me passou pelas mãos: If This Old Tree Could Talk to Me, de Jancy Morgan e Tom Dunn, para crianças. uma outra história de lugares a lápis de cor em branco, a caneta de luz em fundo preto, um desenho inocente e o espírito brilhante da pradaria. uma inocência que não encontro aqui, olhares abertos. o nosso mar é triste. muito bonito, gostei de ler.
outro entretém: os diários náutico do rei D. Carlos a bordo dos seus Amélias. um rei fascinante que não vou deixar de perseguir, bem como a sua Amélia. diários de bordo, aguarelas de criaturas marinhas, aguarelas, as ementas de bordo decoradas pelo rei. a colecção de achados marinhos, o peixe de águas profundas que ninguém julgava existir.
e ainda o romantismo exacerbado dos transcendentalistas. que me deu para aí, os mitos necessários afinal, que um verso de Poe sopra e dilui um biblioteca de tratados. manias europeias.
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