pode ser redonda ou quadrada ou subterrânea, envidraçada ensolarada empoeirada morta submersa em fungos morcegos eco silêncio vazio. aquela era uma porta a meio de um corredor longo, depois de outros dois corredores longos, com portas fechadas de ambos os lados. todas as portas eram um desconhecido. os corredores eram escuros, a luz brilhava só no chão pelas frinchas das portas. uma delas escondia uma pequena enfermaria. secretária cadeira e pequena cama. o terceiro corredor virava em ângulo recto mesmo a meio, reentrância, contra-curva e depois continuava recto até à parede branca na escuridão final. aquela volta cortava a vista e amedrontava. a meio da curva uma porta escondida que dava acesso à biblioteca. abria-se a porta como num parto: de repente uma nuvem de pó e de luz. em fundo os faróis de prateleiras a elevar-se até ao tecto. violento.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, March 29, 2010
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