numa versão de romance para cinema educativo, mas dá para ver a ideia.
sem o barulho, a coreografia de Nijinsky.
a de Maurice Béjart.
a de Pina Bausch.
e um pouco da de Olga Roriz, que vi hoje, acompanhada pela Orquestra Metropolitana na versão Sinfónica, com os alunos da sua escola superior.
"Duas são, à partida e penso que à chegada, as minhas âncoras nesta peça que, inesperadamente, me proponho, predisponho ou imponho agora criar.
Digo inesperadamente porque ao longo de todo o meu percurso como coreógrafa, e já lá vão 32 anos, a única peça que decididamente nunca quereria coreografar era precisamente “A Sagração da Primavera”.. As razões, até há 3 anos atrás, eram todas elas tão óbvias que nem por um momento me preocupei ou lamentei com essa minha decisão.
E agora aqui estou perante a obra recusada. Perante essa obra assustadoramente maior. No entanto tenho de confessar, talvez com alguma arrogância ou inconsciência, que pouco a pouco me deixa de assustar.
Talvez porque me estou a apaixonar ou já me apaixonei e quando isso me acontece sou imparável e só me tranquilizo quando consumo totalmente esse objecto desejado."
do site do CCB.
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