ainda a tactear e com alguma saudade da descartável, as 7 Eleven, que tinha conteúdo. declarando Vila-Mata mestre em despoletar pensamentos encadeados sem objectivo ou finalidade, monólogos tão solitários como os dele, infinitamente menos carregados de citações, pelo menos no meu caso. haver alguém que encarna ou pretende a literatura e não só, também o tempo, que é pós-moderno e dizer eu vou ser isto mesmo. e ser. deposito algumas esperanças em Sebald, na fila do take-off, e em Pynchon. o que vai mudando: tornei-me uma cinéfila solitária, para continuar um tema de há dez anos atrás. aliás solitária em quase tudo e ainda a fechar portas, feliz na caverna dos ladrões a olhar para as pilhas douradas e, que associo ao prazer por alguma razão, a comer uvas brancas e ovais. aquilo que eu pensei antes não existe.
light gazing, ışığa bakmak
Tuesday, August 17, 2010
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
Fechar portas é uma tarefa solitária por natureza; longa e chata e solitária. Ainda bem que tem uvas brancas para a tornar mais fácil, ou menos penosa.
:) um: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=despoletar. o erro já se tornou palavra ao que parece, mas aprendi alguma coisa. dois: nada disso! solitário não tem nenhuma carga negativa, neste caso. muito pelo contrário. e obrigada :)
Post a Comment