light gazing, ışığa bakmak

Sunday, August 29, 2010

estava uma ventania

mas calor. era uma língua de areia transitória que desaparece com a maré. à volta ninguém e, até à água, areia sem marcas. de onde estou vê-se a nuvem corrida de quinze centímetros de altura sobre a linha do chão, é a areia que o vento leva e que quase corta. abrigam-se acocorados sob o chapéu-reduto. nas mãos uma sandes de almoço, retirada da caixa, do saco. pensei: loner. depois: teimoso. depois como Sebald: o que se passa nas suas cabeças até chegarem aqui e o que se passa agora ('agora', grande mentira) enquanto estão ali sentados, a olhar em frente.

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