ele, o realizador, sentava-se numa prateleira, e dali olhava para o mar, por entre as canas. no inverno tinha o fogo por perto. esta tarde com a vontade sempre lá de tirar os sapatos ou chinelas e pôr os pés em toda a água que é nova -assim a pôr os pés sempre num tempo novo- mas este tempo sem a ansiedade da imagem única que nunca volta, da cana a flutuar em frente aos ponteiros desfocados do relógio de Ed Ruscha. gosto dos hippies da ideia floral de hippies mas não gosto dos hippies amontoados em quintais com lama e meia dúzia de couves magras e uma torre de ferro velho com cara amarela. os Jerónimos podem ser muita coisa: barcos, uma sereia ou ecrã. um poeta dinamarquês que eu não conhecia.
o papel estava neste cesto.
light gazing, ışığa bakmak
Tuesday, August 10, 2010
o papel no cesto
Publicado por Ana V. às 1:01 AM
TAGS Cinema de animação, norden10, Stuff
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