que Sebald é, e que não é turista nenhum, desenterra camadas de história de cada caminho que percorre a pé. continuador de Rousseau e Thoreau, quando caminhar era bom e se cheirava natureza nas árvores e não os mortos que Sebald descobre em cada pedaço de estrada. não foram só eles, os alemães. a história é uma história da infâmia. eu que queria fugir da história militar tentando vislumbrar quem vivia e onde e como. assim faz ele por mim num relato do passado como eu o vejo. na China; a vida de Conrad; o Congo e a sombra chocolate que se abate sobre Bruxelas. o que seríamos sem o pensamento de outros que pensam melhor-mais-diferente, ou ver melhor-mais-outra coisa que os nossos olhos. ler é um pensamento que se estende a mim. pensar em conjunto com quem pensou antes e nunca me viu sequer e que pode agora mesmo estar morto, como estão a maior parte deles.
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, August 22, 2010
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