não era tão frio o Báltico, nem a pele gelou. na beira uma mancha rosada insuportavelmente fétida, rosa forte entre a areia acinzentada na costa e o fundo amarelado onde se movem algas e peixes como dedos, finíssimos. podia ter seguido os degraus submersos, com medo de escorregar até Talin do outro lado, medo de ser tão norte já. um ciclista quase adormecido barrava o caminho de leste. ao fundo a Oresund a que tirei um traço, quase o mesmo que se faz com a tecla do sete. um homem chegou, parou de pedalar por um instante à beira da passagem -humming Abba- sim confere, e foi embora depois de um instante. por detrás do Torso branco vi passar o ferry que regressava de onde eu queria ter partido. tallink.
light gazing, ışığa bakmak
Wednesday, August 4, 2010
tallink
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