por vezes vejo a vida como uma sucessão de perdas, com neste Hemingway de Farewell to Arms: perda de ideais perda de lugares de pessoas de objectos de coisas de lugares até se pensar que tudo foi e ainda se perder essa última coisa. e por fim a vida, “Madame, all stories, if continued far enough, end in death, and he is no true-story teller who would keep that from you.” o tempo é outra palavra para dizer perda.
se bem que ele viaja em linhas horizontais e prefiro autores que mergulham no escuro. em algumas destas noites têm passado sonhos vívidos, como passam filmes, de que me lembro de manhã, pouco usual em mim que não sonho nunca. uma galeria de medos.
(não, não ganhamos o céu) agradecer hoje o que se mantém ainda, tão frágil.
light gazing, ışığa bakmak
Saturday, October 16, 2010
poética das despedidas
Publicado por Ana V. às 9:24 AM
TAGS AmLit, Biblioteca de Babel, Hemingway, Stuff
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