primeira coisa: não gosto de ser per/seguida, coisinha chata.
na Avenida Dom Vasco da Gama e na seguinte, a das Descobertas, há pelo menos três jacarandás em flores tardias. e outra ainda mas cá em baixo, no cruzamento com a rua Damião de Góis, rua para mim detestável em criança. já em Algés, frente a uma paragem de eléctrico, há um dragoeiro repleto de bengalas que o apoiam na idade avançada. dizem-me que no Jardim Botánico há um dragoeiro com quatrocentos anos, mas afinal há mais destas árvores dragão naquele jardim. perto da praia de Água de Alto, quatro têm residência fixa e decretada por lei. podem ser adoptados, uns, objectos classificados, outros. não seria mau uma multidão de árvores-pessoa genealogicamente identificadas e numeradas e vida própria, trocando ideias e apertando ramos. talvez já cá estivessem, mas muitas destas árvores são tão imigrantes como nós, pessoas-árvores, emigrantes.
exiladas, um melhor nome. gerações de exilados ladeiam as ruas de Lisboa.
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Exmo. Senhor
Presidente da Autoridade Florestal Nacional,
Eng. Amândio Torres
No seguimento de outros pedidos de classificação de exemplares arbóreos, que nos parecem merecedores da melhor das atenções por parte de todos quantos apreciam o seu imenso valor estético, histórico e ambiental, vimos pelo presente solicitar os bons ofícios da Autoridade Florestal Nacional no sentido de estudar a possibilidade de classificação de um conjunto de dragoeiros de rara beleza, existentes em moradia privada sobre a Rua do Parque Palmela, em Cascais, junto à Marginal e ao recém-construído Estoril-Sol Residence.
Juntamos para o efeito fotografias, e vista aérea (Google Earth).
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
(daqui)
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, October 21, 2010
s/n
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