passava muitas vezes na mesma rua e, momento de observação habitual, podia sempre ver as mesmas coisas mas de um modo diferente. em algumas nunca tinha reparado antes, embora já lá passasse há anos, desde que era criança. outras tinha-as visto no passado mas tinham depois desaparecido da consciência como uma parede nova se torna velha e as marcas do brilho se esfumam em nada. outras ainda mudavam a cada minuto, com as sombras que dançam ou a água que caiu esta noite. nem ele nem a rua se reconheciam.
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, November 18, 2010
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