que se fazem nesta altura para lembrar os atrasados que ainda vão a tempo de comprar e estar em sintonia com o estado das coisas (corram, corram). o livro do ano, a não perder.-- como não vendo nada, posso embarcar nesta actividade inútil que se enquadra bem na inutilidade pública deste espaço. li finalmente Faulkner com a lentidão e repetição que queria, foi o meu do ano, tal como Sebald que levo agora sempre nas caminhadas andarilhas, as dele -que descem no tempo como pelos trilhos. no cinema Kiarostami acima de todos, embora tenha sido um ano bom: de frequência do King, ou mau pela morte do Nimas. do palco, sempre a Barraca no Largo de Santos (aplauso). das imagens, o meu olhar vidrado, a Guernica ao vivo, o museu Paula Rego aqui ao lado e mais ainda, Heidi Romano. os sons no Laeiszhalle. foi o ano das praias, de pedras e de árvores. do Outono, de chegadas, desilusão. Porto, Olhão, Serra d'Aire, Madrid, Copenhaga, Hamburgo, Estocolmo e Mälmo. voltar ao estudo, Lisboa, ano do Noma, de ver a cor do Báltico, de espreitar o mar do Norte e de apanhar boleia de velejador. aprender a ler, a nadar, bicicleta, tanta coisa. de esperar que seja sempre pelo menos assim.
light gazing, ışığa bakmak
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