enfim, quem matou

o colunista fomos todos "nós": a aceitação (glorificação) dos espectáculos televisivos que promovem quem nunca fez nada, os desejos materiais sem escrúpulo de um rapaz normal da região centro, a fantástica e ilustre importância dada ao aspecto físico, a profunda e arreigada mentalidade católica de exclusão das diferenças, o machismo encoberto que ainda reina nesta nação em contínuo denial, a estupidificante primazia dada à chamada juventude e esquecimento dos velhos, o fosso entre a sociedade cosmopolita culta e vaidosa e o buraco negro cultural e civilizacional da maioria que faz a audiência televisiva. há mais, mas nunca há desculpa e nem é só cá. antes fosse.