ou muito me engano ou dou por concluída a minha ronda pelos filmes oscarizáveis, que se limitou a duas fairy tales: uma história de reis e princesas, que condiz com o seu país de origem, e uma história de cowboys, seguindo a mesma ideia. o rei ganhará o prémio, ou muito engano, porque há essa tradição de o dar a quem consegue interpretar pessoas com um handicap físico, e está bem, são escolhas. não acho muito interessante essa política nem as pseudo-polémicas,mas gostei tanto de True Grit como amo a América do Midwest e da fronteira selvagem, das many nations e das planícies. esta é uma história do passado que, como a do menino que se tornou rei, retoma os mitos e lendas da razão de ser do país de hoje, contornando os factos e a história [desagradáveis] porque essa é a natureza dos contos de fadas. True Grit foi livro em 1968, filme em 69 com John Wayne no papel de Rooster Cogburn, e volta em 2010 com imagens perfeitas, as falas espirituosas American style (que achei anos luz atrás das imagens) e um livro retirado do argumento que é imediato best-seller. um enorme momento cinema-pipoca, que tive a sorte de saborear no cinemax da Beloura, 12 metros de altura de tela, uns 300 lugares, oito de nós na plateia. esta viagem entre o Arkansas e Oklahoma, of all places, lembrou-me Jeremiah Johnson. mas faltaram-lhe as montanhas e, mais ainda, os choctaws. e afinal foi Johnny Cash que me levou ao cinema.
que não deixa de me admirar: porquê fazer um filme, igualzinho a outro, duas gerações mais tarde?
light gazing, ışığa bakmak
Monday, February 21, 2011
America the Beautiful
Publicado por Ana V. às 11:12 PM
TAGS native american literature, O meu cinema é o meu cinema
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