na cercania de Trujillo, fica o restaurante La Majada, à beira da estrada. enquanto se patanisca o doce da casa, de figo com chocolate, o homem de bigode fala de celeiros e de rebanhos, guardados pelo mastim de Majada, cão enorme que afrontava lobos. Os campos da Extremadura espanhola estão rosa e estendem-se desta cor pela planície, filas de pessegueiros em flor. podadas, alinhadas, milhares de árvores pequenas desfilam em batalhões rosa. já não há lobos.
na praça central, ergue-se a estátua equestre de Francisco Pizarro, que partiu para a América e de lá voltou com filhos nascidos da união com uma princesa inca (fica melhor assim, sem nome). união perfeita não podia ser, embora as histórias observem com enlevo que Francisco deu à sua mulher alcunha de pássaro e, mais tarde, nome oficial na língua espanhola. a vida de Pizarro no Perú é digna de ser contada enquanto se caminha no empedrado de Trujillo, por entre torres onde se aninham dezenas de cegonhas. deste canto ibérico quase silencioso para o ruído do final do império inca sobre o qual descansam os brasões da cidade. já não há Incas.
em Maio, decorre nesta mesma praça a feira nacional do queijo.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, March 7, 2011
pessegueiros
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