afinal como nós, a um mesmo tempo herança-identidade, ícone de significados esvaziados (uma espécie de chop suey, ou de bolonhesa) e fonte de subsistência.
assim, nos verdadeiros ritos, a areia é dispersa quase depois de terminada a cerimónia pelo seu suposto poder negativo. não deve restar nada dentro da casa onde foi feita a pintura. o souvenir comprável é o oposto: preserva-se o desenho para durar, para ser um objecto de posse. de certo modo esta diferença diz tudo sobre ambos os modos de olhar a mesma realidade palpável. [que não haja dúvida: não vou a meio da vida -ponto de vista optimista- abraçar uma qualquer outra religião ou mundividência. olhar a mesma coisa sabendo mais, ver vários sentidos no mesmo objecto. afinal talvez o propósito da viagem)
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, March 27, 2011
sand painting
Publicado por Ana V. às 9:35 PM
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