ou The Milk Train Doesn't Stop Here Anymore, de Tennessee Williams que está no TEC em Cascais. Eunice Muñoz é Flora Goforth (vaiemfrente) e é um verdadeiro privilégio vê-la em palco. difícil é dizer o que gostei deste texto, que não conhecia, e da personagem Eunice-Flora.
não há clips que transmitam as mais de duas horas de peça, a presença dos actores em palco, a presença física e a voz que chega à ultima fila, mesmo quando não passa de um murmúrio. vi alguma da divulgação desta peça referir-se a ela como uma história de amor entre Eunice de 82 anos e um jovem, julgo na tendência perversa que se instalou e que obriga a parangonas chocantes (a manipulação baixa através das palavras). este Comboio é um quase monólogo contínuo da personagem Flora olhando para trás (a vida é toda memória, com excepção de agora mesmo), nos seus últimos dias; é uma reflexão sobre o sentido da vida e o sentido da morte. que excelentíssimo texto.
Eunice é tão completamente Flora que apenas reparo na força da sua presença depois de acabar a representação, no seu sorriso frente à sala esgotada (esgotada há tempos) a aplaudi-la de pé.
inesquecível.
gostei de ler.
aqui também.
Life is all memory except for the one present moment that goes by so quick you can hardly catch it going.
All cruel people describe themselves as paragons of frankness!
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, April 10, 2011
O Comboio da Madrugada
Publicado por Ana V. às 10:46 PM
TAGS teatro, Tennessee Williams
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