light gazing, ışığa bakmak

Monday, April 25, 2011

Road to Nowhere, Monte Hellman

à primeira vista com um pé no noir, chamado romântico noir, e à segunda vista com tentáculos por todo o lado, a ir rebuscar à história do cinema, levando à letra o texto, os sonhos dos outros. Hellman vê também muitos filmes, masterpieces, e dá uma aula a quem quiser ser aluno. não morro de amores pela citação compulsiva nem pelo excesso (a não ser o excesso de objectos de Iosseliani, ou o excesso psicadélico de David Lynch). uma road to nowhere que ecoa The Lost Highway, mas não é a mesma coisa.

o que gostei mesmo menos: a cena da morte [clímax], plastificado e pouco verosímil. o que gostei mais [até ter pensado nisto mais 2 ou 3 vezes, daqui a algum tempo]: a letra da canção de abertura e de fecho do filme, Tom Russel. e outros momentos bons, na opinião do Cachimbo. as cenas europeias: totalmente a mais, o que percebo depois de saber que aconteceram por falta de orçamento.



e em dois dias vejo verter álcool aos mortos, em película, bem entendido. em Itália os mortos bebem vinho.

imerso em Alain Resnais: "The story really came from two places: my love for film noir, especially 1950s crime thrillers and my appreciation for the films of Monte Hellman. This led to a true hybrid (or mongrel!) because I remembered European films like “Stavisky” and “Last Year at Marienbad” that Monte and I admired. So “Road to Nowhere” became something very much like its director: an American film with something of a European bent." diz Steven Gaydos, aqui.

onde também diz: "People keep comparing our film to the work of David Lynch. He’s a great director but his style is the complete opposite of Monte Hellman. This is really more like Hitchcock’s “Vertigo” but with a European pacing and complexity… [Monte] is both a master filmmaker and a unique presence in American cinema. He’s a true independent, not a poseur, and his vision and spirit have never been dented by the mediocre managers of the film business pursestrings.", coisas um pouco estranhas.

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