à primeira vista com um pé no noir, chamado romântico noir, e à segunda vista com tentáculos por todo o lado, a ir rebuscar à história do cinema, levando à letra o texto, os sonhos dos outros. Hellman vê também muitos filmes, masterpieces, e dá uma aula a quem quiser ser aluno. não morro de amores pela citação compulsiva nem pelo excesso (a não ser o excesso de objectos de Iosseliani, ou o excesso psicadélico de David Lynch). uma road to nowhere que ecoa The Lost Highway, mas não é a mesma coisa.
o que gostei mesmo menos: a cena da morte [clímax], plastificado e pouco verosímil. o que gostei mais [até ter pensado nisto mais 2 ou 3 vezes, daqui a algum tempo]: a letra da canção de abertura e de fecho do filme, Tom Russel. e outros momentos bons, na opinião do Cachimbo. as cenas europeias: totalmente a mais, o que percebo depois de saber que aconteceram por falta de orçamento.
e em dois dias vejo verter álcool aos mortos, em película, bem entendido. em Itália os mortos bebem vinho.
imerso em Alain Resnais: "The story really came from two places: my love for film noir, especially 1950s crime thrillers and my appreciation for the films of Monte Hellman. This led to a true hybrid (or mongrel!) because I remembered European films like “Stavisky” and “Last Year at Marienbad” that Monte and I admired. So “Road to Nowhere” became something very much like its director: an American film with something of a European bent." diz Steven Gaydos, aqui.
onde também diz: "People keep comparing our film to the work of David Lynch. He’s a great director but his style is the complete opposite of Monte Hellman. This is really more like Hitchcock’s “Vertigo” but with a European pacing and complexity… [Monte] is both a master filmmaker and a unique presence in American cinema. He’s a true independent, not a poseur, and his vision and spirit have never been dented by the mediocre managers of the film business pursestrings.", coisas um pouco estranhas.
light gazing, ışığa bakmak
Monday, April 25, 2011
Road to Nowhere, Monte Hellman
Publicado por Ana V. às 9:15 PM
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