light gazing, ışığa bakmak

Monday, May 2, 2011

round up

não está mal visto, como disse o Paulo, a semana noticiosa dos Estados Unidos começou com uma certidão de nascimento e acabou com uma certidão de óbito. (eu acrescentava que foi mediada por uma certidão de casamento).

uma guerra do século 21, silenciosa por não ser declarada no mundo, apenas pelos próprios no que é tomado como uma metáfora que não o é. esta guerra existe. concluí que estou a ficar cada vez menos humana. não tenho o instinto da guerra, não tenho a vontade de ser omnívora, perdi a atracção pelo divino e as minhas ideias sobre o feminino-masculino, essas nem falar. quando morrer, não tenho sítio onde pertençam os meus ossos nem cerimónia que me convenha. se não sou bem humana pelo instinto, não sei o que me hei-de chamar. original não é, estou acompanhada.

em projecto: blueberry pie. projecto 2: ainda em selecção. irritação: chamarem-me fina, em modo depreciativo, por ter dito que um bolo se chama petit gâteau. outra ideia: tenho visto que os artistas, em geral, condenam o 3d no cinema (saudade do artesanal, saudade do livro de papel). estou curiosa pelas reacções aos 3d's do ano, o filme de Wim Wenders sobre Pina Bausch e o de Herzog nas Grutas. o século passado colocou um foco inusitado nos meios, está na hora de olhar para o que interessa e esquecer o mensageiro. se o pudim é bom, não vamos discutir a marca do fogão.

a melhor frase Bin Laden é a do Daniel Oliveira: "Enquanto os camaradas se rebentavam o gajo bebia martinis à beira da piscina." (não são todos assim, os príncipes?)

para ver: Kees van Dongen, Charles BrittinBlinky Palermo e Wim Wenders.







(imagens daqui, via BW)

prenda da semana: uma tarte de morangos à antiga.

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