light gazing, ışığa bakmak
Sunday, June 19, 2011
neste rol
cabe True Grit, dos Coen. que acaba por ser um regresso ao passado dos pontos de vista unilaterais. os anos 70 foram únicos, o retorno dos pseudo-românticos dos 90 acabou, estamos de volta ao Oeste, como o comprovam os noticiários. na tradição, também, do anti-herói violento de The Wild Bunch e Tell Them Willie Boy is Here. servem bem o sistema.
"There are 4 Native Americans in the whole movie and only one of them actually has any lines...and he dies within the first four minutes. And all but one of the Native Americans are abused and said abuse is played for big laughs." de um texto bem interessante, daqui.
que continua:
Essentially there are three scenes with Native Americans, each time they are used as a comical ploy--to considerable and uneasy effect at the screening I attended. The Condemned Indian (Jonathan Joss) is silenced and executed and the audience laughed. The second involves Indian Youth (Brandon Sanderson and Ruben Nakai Campana) being literally kicked around by Rooster and the audience laughed. The third....It seems it is OK to wash away the Trail of Tears with laughter.
I also found True Grit's depiction of Native Americans pretty racist, but hey....It's only a movie, people will say....But it's more that that. It shows how the people thinks about the Native Americans in year 2011.
..
Regardless of where the ideas originated, the Coens thought it was a good idea to show Indians kicked and hanged. They could've filmed the scenes so the audience empathized with the Indians. They could've shown characters reacting negatively to the incidents. But apparently they didn't. Apparently they thought encouraging audiences to laugh at injured or dead Indians was a good idea.
..
In the latest affront to Indians in Hollywood, the Oscar-nominated True Grit shows an Indian being hanged. When he starts to speak, someone puts a bag over his head and pulls the lever. It's a perfect metaphor for how Hollywood has silenced Native voices on the screen.
uma outra crítica, aqui, no SF Weekly.
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e cabe, obrigatoriamente, Dead Man, com a nota de revista-das-estrelas que J.Depp relembrou antepassados índios até então ignorados no seu sangue. a discussão sobre as raízes e quem é o quê é acesa daquele lado com debates por vezes furiosos de full breed, half breed, quem é que pode representar um índio no cinema, quem fingiu ser índio para o representar, enfim, todas as formas de exclusão possíveis para lidar com a miscigenação que faz parte do correr tranquilo e indiferente do tempo. Jarmusch sempre introduzindo os factores imcompreensíveis e os silêncios que nos Coen são ultra-realismos secos e sarcásticos quase barrocos de tão artificiais. o título condensa o estilo desejado pelos Coen, true and grit, apenas conseguido a cinquenta por cento, a metade grit.
na verdade, e após uma longa história de relacionamentos culturais e míticos com os povos nativos, é realmente triste que o ponto da situação seja este, o de True Grit.
Publicado por Ana V. às 2:35 PM
TAGS native american literature, O meu cinema é o meu cinema
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