light gazing, ışığa bakmak

Saturday, June 18, 2011

s/n

suponho que seja tempo de pensar, como sempre no mês de Junho. com nuvens, este ano, granizo e uma tempestade anunciada. os pássaros que me visitam agora regularmente, um dos pontos festivos, até que mesmo eles me deixem ("The bird is elsewhere now, and you are here." diz Hass).

alguma falta de chamados recursos, diria locais onde ler gratuitamente, autores obscuros para os ocidentais, autores chorosos e que repisam refrões de origem, de pertença, de tradição -e eu desejando parti-la mais que tudo, a guardar apenas alguns cacos para os reordenar até à perda de carácter porque para acender as memórias bastam lascas. não gosto muito deles embora lhes veja as marcas da espoliação. esta tarde peguei em dois livros, mais dois, para ler nas "férias" (como se as "férias" chegassem para ler todos os livros que para elas reservei), um deles Death in Venice, tradução para inglês, e outros contos de Thomas Mann. 'deixa ver o que tem' e sem saber como cheguei a meio de "Joker", na escrita alucinante e clara de Thomas Mann.

antes de cair de sono, temos lido contos tradicionais. na Suíça, a nossa pedra para a sopa era um prego e desse prego se fazia um caldeirão de sopa rica e aromática para alimentar todos de todas as classes, todos os pedintes e pobres, sem excepção.

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